A qualidade de um sistema pode ser medida pelo número de defeitos encontradas durante a execução dos testes,
consistindo um desvio entre o que foi solicitado pelo usuário por meio
dos requisitos e o comportamento apresentado pela aplicação executável, assim o gerenciamento de defeitos é um processo
necessário para agregar qualidade ao software. Os elementos que constituem um processo de gestão de defeitos
são:
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Prevenção de defeitos: Com base no levantamento dos riscos críticos
do projeto, devem ser promovidas ações de prevenção e planejamento de contingências para minimizar o impacto caso
os riscos tornem-se problemas;
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Linha base
entregável: Estabelecimento formal de baselines por meio da gerência de configuração de software. Cada
baseline deve determinar quais requisitos/artefatos serão liberados e submetidos ao
teste;
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Identificação do defeito: Definição das técnicas necessárias para encontrar, reportar
e classificar os defeitos, assim como, os critérios para
reconhecê-los;
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Solução do defeito: Definição das
atividades para a correção e posterior notificação da resolução do defeito. Muitas destas atividades são definidas
pela gerência de configuração de software para garantir o histórico e rastreamento das modificações por meio do
controle de versões;
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Melhoria do processo: Análise das métricas e relatórios de gestão para entender a causa raiz dos
problemas e promover a melhoria contínua do
processo;
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Relatório de gestão: Geração de relatórios com
dados relevantes para acompanhar o progresso dos testes e a qualidade do sistema, assim como, a geração de métricas
para alimentar a atividade de melhoria do
processo.
Adaptado de Roger Pressman e Bruce Maxim. Engenharia de Software - 8ª Edição, 2016.
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